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Curso: Terapias Robóticas em Reabilitação da Rede Lucy Montoro
Curso: Terapias Robóticas em Reabilitação da Rede Lucy Montoro

No próximo dia 17 de outubro terá o curso “Terapias Robóticas em Reabilitação”. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser realizadas pelo site: https://goo.gl/9mm1ps até o dia 05 de outubro. O curso é uma parceria entre a Sociedade Paulista de Medicina Física e Reabilitação (SPMFR) e o IMREA HC FMUSP.


CURSO: TERAPIAS ROBÓTICAS EM REABILITAÇÃO

DATA: 17 de Outubro de 2015LOCAL: Instituto de Reabilitação Lucy Montoro (Endereço: Rua Jandiatuba, 580 – Vila Andrade – Próximo ao Shopping Jardim Sul)

PÚBLICO: Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais, Fonoaudiólogos, Médicos e Residentes.

INVESTIMENTO: R$ 200,00 (profissionais) e R$ 150,00 (estudantes/residentes).
PROGRAMAÇÃO:
8h às 9h – Evidências em Terapias Robóticas em Reabilitação – Dr. Daniel Rubio de Sousa (Fisiatra e Diretor Clínico do Instituto de Reabilitação Lucy Montoro)

9h às 10h – Recursos de alta tecnologia em comunicação suplementar e alternativa – Luciana Paiva (Fonoaudióloga) e Rodrigo Vasquez Dias (Engenheiro)

10h às 10h20 – Intervalo

10h20 às 12h – Avaliação funcional em terapias robóticas do membro superior – Thais Terranova (Terapeuta Ocupacional)

12h às 13h – Intervalo para Almoço

13h às 13h40 – Terapias robóticas para membro superior – inMotion – Thais Terranova (Terapeuta Ocupacional)

13h40 às 14h20 – Terapias robóticas para membro superior – Armeo – Thais Terranova (Terapeuta Ocupacional)

14h20 às 15h – Avaliação funcional em terapias robóticas para marcha – Alllan Rogers Venditi Beas (Fisioterapeuta)

15h às 15h40 – Terapias robóticas para treino de marcha – Lokomat – Ana Paula C. A. Esotico (Fisioterapeuta)

15h40 às 16h – Terapias robóticas para aprimoramento de marcha – outros aparelhos – Alllan Rogers Venditi Beas (Fisioterapeuta)

16h às 16h20 – Intervalo

16h20 as 17h30 – Demonstração com aparelhos – InMotion, Armeo e Lokomat – Equipe de professores

A Fisioterapia é uma forma de tratamento para disfunções e incapacidades há milhares de anos. É considerada como tratamento-chave na reabilitação de pacientes que sofrem de condições debilitantes resultantes de acidentes ou doenças.

 

O seu  principal interesse e objectivo é identificar e maximizar a qualidade de vida e de potencial de movimento de cada pessoa, dentro das áreas da promoção, prevenção, tratamento/intervenção, habilitação e reabilitação da saúde.

 

Para a Fisioterapia, o movimento funcional de cada pessoa é fundamental no que significa ser saudável.

 

Como cães podem ajudar a curar crianças

A cada 15 dias, um grupo de cachorros faz uma visita à ala pediátrica de um hospital em São Paulo

Mambo é um terapeuta jovem. Dedica-se à carreira há dois anos. E pode dizer que acumula relativo sucesso. Basta que as crianças do hospital avistem seus “cabelos” dourados para ficar animadas. Mambo é um golden retriever tranquilo que, algumas vezes ao mês, junta-se à dona, Carla Bononi, para fazer trabalho voluntário. Em uma tarde de quinta-feira de junho, os dois estavam no Hospital Cruz Azul, no Cambuci, em São Paulo. Sua missão, em companhia de outros quatro cachorros e de seus respectivos tutores, era alegrar ascrianças internadas e, com isso, ajudá-las a se recuperar melhor e mais rapidamente.

Mambo e sua dona são voluntários do Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais (Inataa). A ONG paulista, fundada em 2008, leva cães para visitar asilos e hospitais infantis por toda a cidade. São quatro asilos e dois hospitais que recebem visitas regulares dos cachorros. O time habitual, montado para cada visita, é composto por três cães de médio porte, como Mambo, dois cachorros menores e seus tutores humanos – que podem ser os donos do animal ou algum voluntário da ONG. No Inataa, trabalham pouco mais de 40 cães.

A ideia do Inataa, e de outras organizações que fazem trabalho parecido, é de que o contato com os animais ameniza as tensões do meio hospitalar, e ajuda o paciente a se sentir melhor. “Passar 20 minutos na presença desses animais já melhora os seus batimentos cardíacos, a sua pressão sanguínea”, diz Vera Abruzzini, presidente do Inataa. “Eles também trazem conforto para quem vive em asilos e se sente só.”

As visitas ao Cruz Azul ocorrem nas tardes de quinta-feira, semana sim, semana não. Começaram por iniciativa de Claudia Begueldo, assistente social do hospital e responsável pelas iniciativas que tentam humanizar o ambiente hospitalar. A decisão de Claudia foi influenciada por dois fatores: primeiro, há evidências científicas de que a presença de animais ajuda na recuperação de pacientes. Cláudia teve a ideia de trazer cães terapeutas para o Cruz Azul depois de ver experiências bem-sucedidas em outros hospitais. Inspirou-se na iniciativa do Hospital São Paulo, instituição ligada a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Lá, as intervenções com animais acontecem há 9 anos.

Em segundo lugar, ela mesma adora cachorros. Não é a única: “Os funcionários daqui também ficam animados quando é dia de visita”, diz ela.  Quem andava pelo corredores do hospital, naquela quinta-feira, percebia certa excitação. “Hoje é o dia dos cachorros? Já já eu subo lá”, disse uma médica ao encontrar Cláudia no elevador. Ela respondeu com um sorriso.

Tratamentos assistidos por animais, ou TAAs, são antigos. Há sinais de que ocorram há séculos, de maneira quase informal. Um dos registros mais antigos da técnica foi feito pela britânica Florence Nightingale, considerada a mãe da enfermagem moderna. Em 1860, Nightingale observou que aqueles pacientes que contavam com a companhia de pequenos animais domésticos manifestavam sensível melhora de saúde. “O comentário dela influenciou muitos médicos a aplicar as terapias assistidas por animais aos seus próprios tratamentos” diz Aubrey Fine, psicólogo clínico e professor da Universidade Politécnica da Califórnia. Fine se dedica à área desde 1973. Seu interesse surgiu por acaso, ao trabalhar com crianças hiperativas. Numa tarde, Fine levou Sasha – uma pequena ratinha-do-deserto – para brincar com as crianças. Notou como elas mudavam de comportamento: “Mesmo as crianças mais agitadas se aquietavam, e esperavam a vez para pegar Sasha nas mãos”.

O campo ganhou fôlego científico – ainda que fraco – a partir de 1961. Naquele ano, o psicólogo Boris Levinson defendeu, em uma palestra que ficaria famosa, os méritos dos bichos terapeutas. Seus comentários foram recebidos com entusiasmo por alguns, e com deboche por outros. No Brasil, alguns dos trabalhos mais importantes foram publicados pela psiquiatra Nise da Silveiradurante a década de 1990. No livro Gatos, a emoção de lidar, ela relata suas experiências com o uso de gatos no tratamento de pacientes com esquizofrenia. Além de gatos e cachorros, há terapias desenvolvidas com uma infinidade de animais – de cavalos a cobras.

Ainda faltam evidências científicas quem amparem as TAAs. Fine diz que a maioria dos trabalhos hoje publicados se resume a revisar os resultados de pesquisas antigas, sem que novas experiências sejam realizadas. A maioria defende que a presença dos animais interfere na regulação de três tipos de substâncias importantes para o bem-estar dos humanos:  endorfina, oxitocina e as catecolaminas. As duas primeiras são hormônios associados às sensações de prazer. Elas aumentam na presença dos animais. Jás as catecolaminas são hormônios como a adrenalina, que contribuem para que a pessoa se sinta estressada. Quando os animais estão por perto, seus níveis caem.

Os efeitos das visitas são sentidos também nos cãezinhos. Um estudo desenvolvido por veterinários parceiros do Inataa constatou que a frequência cardíaca dos animais salta quando em contato com as crianças. Por isso, as visitas tendem a ser curtas – duram entre 40 minutos e 1 hora. É importante não deixar os cachorros estressados demais.

No Cruz Azul, as crianças usam os cães para perder o medo do tratamento. Enfaixam os cahorros, fingem que vão fazer operações, trocam órgãos de mentira entre os cães. Os cachorros recebem os afagos e puxões docilmente. Essa é uma característica importante do cão terapeuta: ele precisa ser receptivo ao toque.

Na teoria, qualquer cachorro pode virar terapeuta: “Um cão terapeuta não precisa ter raça”, diz Vera. Mas carece de alguma vocação. Os interessados passam por testes do Inaata, para assegurar que vão se manter dóceis quando puxados, apertados ou afagados. E para saber como reagem na presença de bengalas, cadeiras de rodas ou do cheiro do hospital. O cachorro também precisa obedecer a alguns comandos básicos – “deita”, “fica”, “senta”. uma vez aprovado nos testes, ele passa por um período de estágio: começa a frequentar asilos por períodos curtos, em seções de 10 ou 15 minutos. Visitas a crianças, só depois da graduação.

Durante aquela tarde, Mambo se comportou como um cão modelo. Derreteu-se aos pés de Vitor, um menino de dois anos, internado há três dias. O encanto era recíproco. “A gente não tem muito espaço em casa, então ele não está acostumado com cachorros grades”, diz Manoel Rodrigues, pai do menino. Carla Bononi, a dona de Mambo, estava orgulhosa. “Não tem nada melhor do que a gente receber sorrisos”.

Fisiatria ou Medicina Física e Reabilitação é a área da medicina responsável pelo tratamento de uma ampla variedade de doenças que geram algum grau de incapacidade, o que engloba desde casos mais leves – como uma dor nas costas (lombalgia) – até lesões mais graves como seqüelas de um derrame cerebral (acidente vascular cerebral).

Seu principal objetivo é restabelecer as funções prejudicadas pela doença, utilizando múltiplos recursos e, muitas vezes, trabalhando em associação com outros profissionais de saúde.

Deu no SPTV: Falta de dinheiro provoca fechamento de duas unidades da AACD na capital paulista.

Por falta de dinheiro, duas Associações de Assistência à Criança Defeiciente (AACD) fecharam em São Paulo, segundo o SPTV. Com isso, crianças têm que enfrentar longos percursos para conseguir atendimento.

A AACD é uma entidade privada sem fins lucrativos que trata crianças e adultos com deficiência física. Por ano, faz  um milhão e quatrocentos mil atendimentos, 90% deles pelo SUS.

A AACD é uma entidade privada sem fins lucrativos que trata crianças e adultos com deficiência física. Por ano, faz  um milhão e quatrocentos mil atendimentos, 90% deles pelo SUS. Só que, segundo a superintendente clínica, as doações diminuíram e os repasses de verbas federais cobrem menos de 20% das despesas.

As unidades fechadas foram as de Campo Grande, na Zona Sul, e a de Santana, na Zona Norte. A de Campo Grande, inaugurada em 2011, foi construída pelo governo do estado num terreno cedido pela prefeitura e recebia pacientes que antes tinham que percorrer longas distâncias para ser atendidos.

As duas fecharam as portas dia 30 de setembro. A de Campo Grande tem corredores vazios e salas de atendimento fechadas. “Eles tão fechando porque…contenção de despesas, né? Os custos ficaram altos”, disse um segurança do local.

Os 340 pacientes que eram atendidos em Santana e em Campo Grande  foram transferidos para as unidades da  AACD na Mooca e no Ibirapuera. Para muita gente,  isso significa ter que fazer longas viagens.

A dona de casa Sheila Baros levava vinte minutos do Jardim das Imbuias até Campo Grande. Agora ela demora 1h30 para chegar ao Ibirapuera. Seu filho, Heitor, tem três anos e sofre da síndrome de Kabuki, que retarda o desenvolvimento mental e motor. Ele recebe tratamento na AACD há pouco mais de um ano.

O Ministério da Saúde disse que repassa R$11 milhões por ano para que a prefeitura
financie serviços de atendimento ao deficiente como a AACD. A Secretaria Municipal de Saúde disse que está discutindo com a AACD a transformação dessas unidades que fecharam em centros especializados de reabilitação, administrados pela prefeitura. O Ministério Público do estado informou que abriu um inquérito civil pra investigar a situação das unidades.

Sobre a AACD:

Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) é uma associação sem fins lucrativos brasileira, com sede em São Paulo – SP, que visa tratar, reabilitar e reintegrar à sociedade crianças, adolescentes e adultos portadores de deficiência física. Possui centros de reabilitação em São Paulo, Osasco, Recife, Porto Alegre, Uberlândia, Nova Iguaçu, Poços de Caldas e Campina Grande.

A AACD foi fundada pelo médico ortopedista Renato da Costa Bonfim, em 1950. A ideia surgiu após o médico ter ido fazer estágio em Ortopedia Infantil nos Estados Unidos, onde conheceu vários centros de reabilitações para deficientes físicos.

No ano de 1962, a própria AACD passou a produzir diversos tipos de próteses, órteses e acessórios.

Desde 1998, a entidade é assistida pela campanha Teleton, para arrecadação de fundos. Desde então, já foram construídos 7 novos centros de reabilitação.

07 de outubro: Dia Mundial de Conscientização sobre a Paralisia Cerebral

07 de outubro é o Dia Mundial de Conscientização sobre a Paralisia Cerebral
07 de outubro é o Dia Mundial de Conscientização sobre a Paralisia Cerebral

Hoje, 7 de outubro, é Dia Mundial da Paralisia Cerebral. A data foi criada para alertar a população sobre as causas, riscos, diagnóstico e tratamento. O movimento, que é liderado por um grupo de organizações sem fins lucrativos e apoiado por entidades em mais de 51 países, tenta mudar a forma como todos enxergam a paralisia cerebral e melhorar a vida dessas pessoas e seus familiares.