O acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame,éumadasprincipaiscausasdeincapacidadea longo prazo de adultos,afetandocerca de 795.000pessoasanualmentenosEUA, sendo umeventosúbito,muitas vezescatastrófico.
Sobreviventes de acidente vascular cerebralesuasfamíliaspodem encontrarsoluçõesviáveisparasituaçõesmaisdifíceisparaabordarcadaproblemacompaciência,criatividade e perseverança.
A reabilitaçãoerecuperação precocepodemmelhorarfunçõeserecuperaçõespor vezesnotáveisparaquemsofreuumacidente vascular cerebral
Aindahámuito que nãosabemossobrecomoocérebrocompensaosdanoscausadosporacidente vascular cerebral.Emalgunscasos,ascélulas do cérebropodemsertemporariamentedanificadas,nãomortas,epoderáretomar o funcionamentoao longo do tempo.
Emoutroscasos,océrebropodereorganizarseuprópriofuncionamento.Após uma lesão cerebral,umaregiãodocérebro pode “assumir” as funções deumaregiãodanificadapeloderrame.
Sobreviventes de acidente vascular cerebralàs vezes podem ter recuperações notáveiseimprevistas,quenão podemserexplicadas.
Diretrizes de recuperaçãogeralmostram:
•10%dossobreviventes de AVC se recuperamquasecompletamente
•10%necessitarão de cuidadosemumlarououtrainstalação de cuidados a longo prazo
•15%morremlogoapósoacidente vascular cerebral
A reabilitação, na verdade, começanohospitallogoquepossívelapós o evento agudo.
Empacientesquesãoestáveis, a reabilitaçãopodecomeçardentro de doisdiasapósoAVCter ocorrido,edeveprosseguirconformenecessárioapós a altadohospital.
Dependendodagravidadeda lesão,as seguintesopções de reabilitação podem ser avaliadas:
• Internado em umaunidade de reabilitaçãonohospitalcomterapias otimizadas
•Umaunidade de tratamentosubaguda
•Umhospital de reabilitaçãocomterapiaindividualizada
•Terapiaem casa (domiciliar)
• Altapara casacomterapiaambulatorial
•Umcentro de cuidadosa longo prazoqueofereceterapiaecuidados de enfermagemqualificados
Oobjetivoa longo prazodereabilitaçãoéparamelhorar a funçãoparaqueosobrevivente de acidente vascular cerebralpodese tornartãoindependentequantopossível.Issodeveserfeitodeumaformaquepreserva a dignidadeemotivaosobreviventeareaprenderhabilidadesbásicasque a lesãopodeterprejudicado–habilidadescomotomar banho,comer,vestireandar.
Paraajudá–lo a atingir os seusobjetivos de recuperação de acidente vascular cerebral,seuprograma de reabilitaçãovaiserplanejadoporumaequipedeprofissionais.
•MédicoNeurologista. Especializa-senaprevenção,diagnósticoetratamentodeAVCeoutrasdoençasdocérebroe da medulaespinhal
•Enfermeira de reabilitação.É especializadaemajudaras pessoascomdeficiência; ajudasobreviventesgerenciarproblemas de saúdequeafetamo acidente vascular cerebral(diabetes,pressãoarterialelevada)eajustaravidaapósacidente vascular cerebral
•Fisioterapeuta.Sobreviventes de acidente vascular cerebral poderão apresentar problemasdemovimentoeequilíbrio;o fisioterapeuta sugere e realizaexercíciosparafortaleceros músculospara andar,péeoutrasatividades
•Terapeutaocupacional.Ajudasobreviventes de derrameaprenderestratégiasparagerenciaras atividadesdiáriastais comocomer,tomar banho,vestir,escreveroucozinhar
•Fonoaudiologista. Ajuda pacientes com sequela de acidente vascular cerebrala re-aprenderhabilidades de linguagem(fala,leituraeescrita);compartilhaestratégiasparaajudarcomproblemas de deglutição
•Terapeuta de recreação.Ajuda a sobreviventes de derrameaprenderestratégias paramelhorarashabilidades de pensamentoemovimentonecessáriasparaparticipar de atividadesrecreativas
A Rede de Reabilitação Lucy Montoro foi criada pelo Decreto 51973/08, regulamentada pelo Decreto 33739/10 e alterada pelo Decreto 58050/12, pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio das Secretarias de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e da Saúde, em parceria com renomadas instituições de assistência, ensino e pesquisa. O objetivo principal é propiciar melhoria na qualidade de vida, participação na sociedade e capacitar plenamente a pessoa com deficiência para o exercício de seus direitos.
O atendimento é realizado por equipe multiprofissional de especialistas em reabilitação, composta por:
# Médicos Fisiatras, Psicólogos, Enfermeiros, Assistentes Sociais, Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais, Educadores Físicos, Nutricionistas, Fonoaudiólogos, Odontólogos, Médicos consultores nas áreas de Cardiologia, Urologia, Reumatologia e Ortopedia.
A lesão medular traumática ocorre quando um evento traumático, como o associado a acidentes automobilísticos ou motociclísticos, mergulho, agressão com arma de fogo ou queda resulta em lesão das estruturas medulares interrompendo a passagem de estímulos nervosos através da medula. A lesão pode ser completa ou incompleta.
A lesão é completa quando não existe movimento voluntário abaixo do nível da lesão e é incompleta quando há algum movimento voluntário ou sensação abaixo do nível da lesão.
A medula pode também ser lesada por doenças (causas não traumáticas), como por exemplo, hemorragias, tumores e infecções por vírus.
Manifestações Clínicas.
Nas lesões medulares completas há paralisia, perda de todas as modalidades sensitivas (tátil, dolorosa, para temperatura, pressão e localização de partes do corpo no espaço) abaixo da lesão e alteração do controle esfincteriano (urinário e fecal).
As lesões cervicais altas determinam tetraplegia (paralisia dos quatro membros). Na tetraplegia, a insuficiência respiratória é freqüente, devido ao comprometimento do nervo que comanda a contração do diafragma (nervo frênico).
Nas lesões cervicais baixas, observa-se paralisia dos membros inferiores e das mãos. Nas torácicas, a paralisia é de membros inferiores.
Na fase aguda da lesão, encontra-se flacidez dos membros paralisados, abolição dos reflexos tendinosos (teste do martelinho no joelho) e retenção urinária. Esta fase é chamada de choque medular e pode se estender por vários meses. Com o passar do tempo, pode haver recuperação dos movimentos e observa-se aumento dos reflexos tendinosos e do tônus muscular. Muitas vezes, observa-se também a presença de espasmos musculares. A retenção urinária é substituída por urgência para urinar ou incontinência urinária. O nível sensitivo, ou seja, o local até onde se encontra a alteração da sensibilidade, também orienta o diagnóstico topográfico da lesão. Alteração sensitiva até a cicatriz umbilical, por exemplo, indica lesão medular na altura de T10
As lesões medulares incompletas são classificadas como: síndrome medular anterior, síndrome medular posterior, síndrome central, síndrome hemimedular e síndrome radicular (inclui a síndrome da cauda eqüina).
Nas síndromes medulares anteriores, há comprometimento dos dois terços anteriores da medula, que se manifesta por déficit motor e sensitivo abaixo do nível da lesão, sendo que a sensibilidade profunda (vibratória e noção da posição de partes do corpo no espaço) está preservada. Essa síndrome sugere uma compressão anterior da medula como a associada a hérnias de disco traumáticas ou a lesões isquêmicas secundárias.
As síndromes medulares posteriores caracterizam-se por comprometimento do cordão posterior com prejuízo da noção da posição de partes do corpo no espaço. Existe distúrbio da marcha (base alargada com levantar excessivo das pernas para em seguida projetá-las sobre o solo tocando o calcanhar no chão) e nas lesões cervicais, da destreza em membros superiores com incoordenação que se acentua com a privação da visão durante os movimentos.
As síndromes centro medulares de origem traumática são mais freqüentes em pacientes que já apresentavam canal cervical estreito, como o associado a processo degenerativo de articulações intervertebrais (espondiloartrose), e que sofrem lesão relacionada com hiperextensão cervical. Existe comprometimento mais importante da substância cinzenta cervical, que leva a fraqueza e atrofia em membros superiores, com menor envolvimento motor de membros inferiores (esses pacientes, em geral, não podem andar) e sem alteração sensitiva importante.
As lesões hemimedulares, conhecidas como síndrome de Brown-Séquard, são raramente associadas a lesões traumáticas. Caracterizam-se por paralisia e alteração da noção da posição de um lado do corpo no espaço (lado da lesão) e perda da sensibilidade para dor e temperatura do lado contrário à lesão.
Alguns pacientes apresentam apenas lesão de raiz associada ao trauma, ao nível da fratura espinhal. Isso ocorre com mais freqüência na região cervical e se manifesta por dor no trajeto da raiz, fraqueza e atrofia nos músculos inervados por essa raiz.
Quando o trauma ocorre abaixo de L1, apenas as raízes da cauda eqüina são comprometidas. Observa-se fraqueza e atrofia assimétrica em membros inferiores (predomínio da fraqueza distal, afetando principalmente os músculos que fazem a flexão e a extensão do pé e dos dedos), com diminuição persistente do tônus muscular e dos reflexos tendinosos dos membros inferiores. Pode haver retenção urinária.
Principais Causas de Lesão Medular Traumática
Estudos epidemiológicos realizados nos Estados Unidos apontam, como principal causa de lesão medular traumática, os acidentes automobilísticos, responsáveis por cerca de 44 por cento dos casos, seguidos por agressão (24 por cento), quedas (22 por cento), lesões associadas a atividades esportivas (8 por cento) e outras causas (2 por cento).
No ano 2000, na rede SARAH, 57,5 por cento dos pacientes que sofreram lesão medular evoluíram com seqüela de traumatismo medular. Em 31 por cento, a causa foi acidente de trânsito, em 30 por cento agressão com arma de fogo, em 21 por cento quedas e, em 6, 5 por cento, mergulho.
Prevenção.
A Rede SARAH tem um Centro de Pesquisas (CEPES) que desenvolve estudos visando gerar conhecimentos que contribuam para a prevenção das principais patologias atendidas no SARAH. Pesquisas de interesse para a prevenção do neurotrauma já foram realizadas. Educação no trânsito, medidas contra a violência e orientações quanto aos riscos das quedas e mergulho em águas rasas são os principais meios de prevenção da lesão medular traumática.
Mecanismos das Lesões Medulares Traumáticas e Tratamentos Disponíveis.
Em um trauma medular, a lesão pode estar relacionada com fratura com laceração da medula subjacente, fratura ou luxação com compressão medular aguda, ou contusão medular sem lesão óssea ou ligamentar. A abordagem da lesão consiste em evitar seu agravamento com adoção de cuidados adequados de imobilização na remoção e transporte do paciente. Consiste também na identificação e correção de compressões medulares, o que pode exigir tratamento cirúrgico para retirada de herniações discais e estabilização da coluna.
Métodos para restaurar a função medular ainda não são disponíveis. Estudos com células tronco e células progenitoras e sua potencial aplicação no tratamento da lesão medular estão em andamento.
Prognóstico.
A incapacidade na lesão medular varia de acordo com o grau da lesão, do segmento medular e das vias nervosas e neurônios da medula envolvidos. A maioria dos pacientes apresenta melhora que se inicia a partir da primeira semana e vai até o 6º mês do trauma. A possibilidade de melhora espontânea diminui após o 6º mês. Estratégias de reabilitação instituídas precocemente podem minimizar a incapacidade a longo prazo.
As orientações da terapia funcional são fundamentais para evitar ou minimizar deformidades articulares, osteopenia (diminuição da trama óssea) com fraturas secundárias e trombose venosa profunda. A fisioterapia respiratória facilita a eliminação de secreções e reduz a incidência de infecções e outras complicações pulmonares. Os cuidados com a pele evitam o desenvolvimento de úlceras por pressão. Cuidados adequados com as vias urinárias (uma das principais causas de óbito em pacientes com lesão medular no passado) e com o intestino evitam complicações graves. Todas estas medidas podem reduzir a morbidade e a mortalidade, além de melhorar a qualidade de vida do paciente.
No dia 13 de janeiro de 2015, o IMREA (unidades da Rede Lucy Montoro na capital) completou 40 anos de existência. E a celebração desse aniversário aconteceu em grande estilo no dia 4 de novembro no Auditório do Ibirapuera.
Os colaboradores com 40 e 30 anos foram chamados ao palco para receber uma homenagem especial em agradecimento aos anos de dedicação à Instituição. A colaboradora com mais tempo de casa, Dra. Arlete Salimene fez um agradecimento em nome de todos os homenageados. “A história do IMREA dignifica o Sistema de Saúde no Brasil. Muitas foram as conquistas, e a trajetória, por vezes árdua, pautada em momentos de luta, mas que foi também geradora de muita gratificação e prazer, permitindo que alcançássemos a excelência e o reconhecimento internacional na área da reabilitação de pessoas com deficiência”, completou a Diretoria do Serviço Social.
No evento também foram anunciados os vencedores do Concurso “Eu Sou + IMREA”, que elegeu o colaborador ou a colaboradora mais Inovador, Motivador, Responsável, Eficiente e Acolhedor de cada unidade. Alan Silva, do IMREA Vila Mariana, recebeu o maior número de votos e foi eleito o colaborador + IMREA. “Fiquei muito feliz pelo reconhecimento. Não esperava receber tantos votos. Agradeço a todos que votaram pelo carinho, consideração, elogios, e por acreditarem em mim”, comemorou o colaborador da Coordenação de Horários. Os vencedores do concurso foram contemplados com um certificado e kits produzidos pelas oficinas de Marchetaria e Cartonagem do IMREA Lapa.
Antes do início da atração musical, foram chamados ao palco para um pronunciamento a Dra. Regina Helena Morganti Fornari Chueire, Presidente da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação (ABMFR); o Prof. Dr. José Otávio Costa Auler Júnior, Diretor da Faculdade de Medicina da USP; a Dra. Margarida Miyazaki, Diretora Executiva do IMREA; e a Profa. Dra. Linamara Battistella, Presidente do Conselho Diretor do IMREA.
Para encerrar a cerimônia, os convidados assistiram a uma apresentação da Orquestra Jazz Sinfônica, com 82 músicos sob a regência do maestro Fábio Prado. Em seguida, todos desfrutaram de um coquetel no foyer do Auditório do Ibirapuera. Na ocasião também foi exibido o video Jornadas de Superação, que narra o poder da reabilitação e o trabalho dos profissionais da Instituição na vida de pessoas com deficiência.
O evento comemorativo contou com o patrocínio das empresas Allergan, Ipsen, Merz Brasil, Carci. Apoio Cultural do Itaú Cultural, Auditório Ibirapuera Oscar Niemeyer, Instituto Pensarte, Jazz Sinfônica e Secretaria de Cultura de São Paulo. Apoio da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Ambev e Tomharatur.
Acupuncture therapy for stroke-caused conditions such as paralysis, speech and swallowing problems, and depression is commonly used in the Orient. In China and Japan, an acupuncturist is likely to start therapy as soon as possible after a stroke. However, my recommendation is a delay of 2 weeks before acupuncture for strokes caused by bleeding in the brain, 10 to 20% of strokes (instead of the usual blood vessel block or clot). The wait is due to studies showing that acupuncture opens blood vessels for better flow and decreases clotting and inflammation. These effects are desired early when arteries are blocked, but after a stroke caused by bleeding has occurred, it is safer to wait until the bleeding blood vessel has clotted and is unlikely to bleed further before providing the acupuncture.
Acupuncture is done on a daily basis in China. Uncertain as to whether daily acupuncture is essential, even in Western countries, some acupuncturists with experience in treating stroke with acupuncture believe treatment 3 times a week is optimal. Several different approaches have been used to treat stroke, demonstrating that acupuncture for this disorder remains a healthcare art: Traditional Chinese Yang meridian point therapy, Chinese scalp acupuncture,
Dr. Yamamoto’s YNSA Japanese scalp therapy, Korean Koryo Chim hand acupuncture, supplemental ear (auricular) acupuncture, and Xingnao KaiQiao (a newer therapy by Professor Shi Xuemin) are each advocated by a number of treatment centers in Oriental countries. One need not know in depth the approach of each, but it is important to know that more than one approach is available and used.
Does acupuncture really work to help stroke victims improve? Many studies involving thousands of patients have been published in China and Japan, and 2 of 3 studies from Scandinavia, demonstrated significant help. These studies indicate that patients get well faster, perform better in self-care, require less nursing and rehabilitation therapy, and use less healthcare dollars. However, since most studies come from China, they get little credence from the Western medical community because researchers in China do not appear to be published unless their results are highly positive, so publication bias is possible. And, no money has been made available in the United States for studies needed to confirm the claims of experts in China and Japan of indeed helping stroke patients. Such studies, if done well, demand significant funding; sources of such money are difficult to find. Most physicians, including rehabilitation experts, have appeared unwilling to consider acupuncture therapy, not due to bias but because the published studies do not necessarily meet research study criteria for the United States.
Acupuncture is a safe therapy, and my experience has taught that this is especially true when helping stroke victims. Even discomfort is generally minimal. If one compares the possible positive help to be obtained with the risks associated with acupuncture, my contention is that acupuncture is worthy to attempt for stroke therapy. Studies are needed in the United States to prove this to medical skeptics. It will be important for such studies to involve skilled acupuncturists with experience in stroke therapy.
Adding acupuncture to rehabilitation therapy obviously increases the cost; daily-to-3 times-weekly treatment is needed for 2-4 weeks or longer. Concern for added cost would perhaps disappear if the end result demonstrates more self-care and less dependence on family and health providers.
Estudo identifica falha em gene que desencadeia a doença de Paget
Cientistas da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, identificaram uma falha no gene OPTN que pode desencadear os problemas ósseos que afetam as pessoas com doença de Paget, distúrbio que pode causar artrite, ostalgia e deformidades ósseas.
Publicado na revista Cell Reports, esse foi o primeiro estudo a identificar que o gene regula a atividade de células especializadas que mantêm saudáveis os ossos ao degradar o tecido ósseo antigo e substitui-lo. Na doença de Paget, há um aumento no número e na atividade dessas células que removem o osso (osteoclastos), levando à formação de osso anormal e ao avanço da doença.
No estudo, os cientistas demonstraram que o gene OPTN regula a manutenção óssea ao desacelerar a formação de osteoclastos para manter equilibrado o processo de osteólise e osteogênese. Além disso, as variações genéticas que aumentam o risco da doença de Paget fazem isso diminuindo a quantidade de OPTN que produz as células. Consequentemente, isso induz a um incremento do número de osteoclastos, desencadeando a hiperatividade do processo de reparação normal e ocasiona deformação e crescimentos dos ossos.
Os cientistas também descobriram que, frequentemente, o gene OPTN está menos ativo em pessoas com mais suscetibilidade à doença de Paget, que afeta cerca de um milhão de pessoas apenas no Reino Unido. A partir desse estudo, os mecanismos da doença foram melhor compreendidos e uma nova via molecular foi identificada, que pode vir a ser alvo para um novo tratamento desse distúrbio doloroso.
Que cultura e cidadania caminham juntas na construção de uma cidade cuja população abraça a inclusão, isso todos já sabemos faz tempo. Agora pensar no processo de dar real visibilidade à diversidade por meio do estímulo aos agentes culturais que efetivamente criam ações pensando nos cidadãos com deficiência do município de São Paulo é um desafio constante que merece esforços redobrados. E é com este foco que projetos contemplados pelo Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais – VAI reiteram os esforços da articulação entre as Secretarias Municipais de Cultura (SMC) e da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED) para que mais iniciativas tenham impacto também nessa parcela da sociedade. Conheça um pouco mais dos projetos:http://bit.ly/1ltfMT0
Feriado combina com filme, então que tal curtir esta nossa indicação da#SessãoInclusiva? Em “Homens de Honra”, Carl Brashear é membro de uma humilde família negra nos anos 40 e se alista na Marinha esperando se tornar um mergulhador. Inicialmente, Carl trabalha como cozinheiro, uma das poucas tarefas permitidas a um negro na época. Quando mergulha no mar sem permissão, surpreende a todos com sua velocidade e se torna um “nadador de resgate”. Na escola de mergulhadores encontra o comandante Sunday, um instrutor áspero e tirânico que faz muito pouco para encorajar suas ambições. Porém, a determinação de Carl o impressiona e ele se tornam amigos quando Carl tem de lutar contra o preconceito e a burocracia militar.
As oficinas que estamos oferecendo sobre o Brincar Inclusivo foram ampliadas para as unidades/serviços públicos e/ou conveniados com aPrefeitura de São Paulo que atuam na educação, saúde, assistência social, esportes e lazer, cultura, verde e meio ambiente, entre outros. Cada unidade interessada, deve se comprometer em disponibilizar o espaço para a realização da(s) oficina(s), bem como organizar as inscrições de turmas, que devem contar com no máximo com 30 participantes.
O prazo para que essas unidades manifestem interesse em promover as oficinas segue até o dia 26/11/2015, às 17h. O objetivo é capacitar pais, familiares, educadores, profissionais e demais interessados pelo tema sobre práticas acessíveis do brincar, incluindo técnicas manuais e corporais e confecção de materiais lúdicos que possam incluir crianças com e sem deficiência.
Durante o Encontro Internacional de Reabilitação aconteceu a 1ª Reunião de Partes Interessadas no Fornecimento de Cadeiras de Rodas no Brasil com o objetivo de aumentar o acesso das pessoas com deficiência a cadeiras de rodas apropriadas. Dentre as principais discussões destacaram-se a necessidade de alcançar uma gestão inovadora que supere obstáculos como o financiamento inadequado de produtos e serviços; a falta de capacitação de técnicos; a ineficiência do acesso e a falta de informação organizada para a tomada de decisão. Confira a matéria completa no link: http://goo.gl/KLIM2U
Um bom momento para profissionais com deficiência e mobilidade reduzida em busca de oportunidades de emprego na cidade de São Paulo. Como semanalmente faz, o Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (CATe), da Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (SDTE ), disponibiliza uma lista atualizada de vagas de trabalho. Do total de 667 ocupações, há variadas modalidades e remunerações: analista de contabilidade, auxiliar administrativo, auxiliar contábil e muito mais. Outras informações em http://bit.ly/1QQzfJg
O botox é um dos tratamentos estéticos mais procurados do país. A aplicação da toxina botulínica logo abaixo da pele reduz as rugas e linhas de expressão de forma rápida, pouco invasiva e com bons resultados. Entretanto, muito antes de ser popular na busca pelo rejuvenescimento, o botox foi pesquisado originalmente para fins terapêuticos e hoje é um importante aliado de áreas como a neurologia, a urologia e a fisiatria.
A toxina botulínica é fornecida gratuitamente pelo SUS há mais de 10 anos para todos os tratamentos, e seu uso é constante em diversos hospitais do país. Em Porto Alegre, o Hospital São Lucas da PUCRS inaugurou esta semana um ambulatório exclusivamente para a aplicação da toxina na área de neurologia.
As pesquisas com a toxina se iniciaram entre as décadas de 1950 e 1960, quando o oftalmologista americano Alan B. Scott buscava tratamentos alternativos para o estrabismo. Em 1989, os EUA autorizaram o uso do medicamento em humanos e a primeira marca a ser comercializada foi a Botox, do grupo farmacêutico Allergan, e o seu nome se tornou sinônimo da toxina.
Aqui no Brasil, o botox é usado para fins terapêuticos desde 1992, muito antes do uso estético, que começou somente nos anos 2000. As primeiras indicações eram para o estrabismo e o blefaroespasmo (ato de piscar os olhos de maneira descontrolada e excessiva), mas hoje ele já pode ser usado para tratar doenças tão diversas como bexiga hiperativa, cefaleia, paralisias, espasmos musculares e hiperidrose (suor excessivo).
— A toxina botulínica age entre o músculo e terminação nervosa. O nervo passa a mandar menos informação para o músculo e, consequentemente, ele relaxa — explica o neurologista do Hospital São Lucas, Jefferson Becker.
Devido a esse relaxamento a toxina botulínica é uma importante aliada para o tratamento de pessoas que sofrem com algum tipo de rigidez muscular, as chamadas espasticidades. Essa rigidez pode ser consequência de casos como acidente vascular cerebral, crianças com problemas no nascimento, traumatismo craniano ou na região da medula, entre outros.
— A toxina botulínica mudou a história do tratamento das espasticidades, especialmente entre as crianças que sofrem de paralisia cerebral. Com o músculo relaxado, uma criança que antes não conseguia colocar o pé inteiro no chão, por exemplo, passa a conseguir. Assim, seu corpo vai se adaptando e ela aprende a andar melhor, mesmo depois que o efeito do medicamento tenha passado. Isso reduz consideravelmente a necessidade de cirurgias — explica o fisiatra, professor da PUCRS e médico do Hospital São Lucas Carlos Musse.
Vencendo a paralisia
As aplicações de botox fazem parte da vida de Clara de Souza Soares, hoje com oito anos, que sofre de paralisia cerebral, uma sequela do seu nascimento prematuro. A paralisia afeta o lado direito do seu corpo, especialmente nos membros inferiores. Com o uso da toxina botulínica, ela tem mais liberdade em seus movimentos.
— A toxina era o único tratamento da Clara até os seis anos, quando ela fez uma importante cirurgia, e sempre teve ótimos resultados. Hoje, seguimos com as aplicações e, com a ajuda de uma órtese, ela caminha muito bem e leva uma vida normal — conta a professora, psicopedagoga e mãe da Clara, Elisangela de Souza Costa.
Combate à cefaleia
Um dos mais recentes usos da toxina botulínica é no tratamento da enxaqueca crônica. Por meio de aplicações logo abaixo da pele, o medicamento é capaz de impedir que as terminações nervosas que causam dor cheguem ao músculo.
A secretaria executiva Ana Paula Medeiros, 29 anos, sofre com dores de cabeça desde a adolescência. Nos últimos dois anos, sentiu uma piora nas crises e procurou ajuda médica. Após diversos tratamentos sem resultado, seu neurologista indicou a aplicação do botox, em maio deste ano.
— Eu tinha crises muito fortes duas ou até três vezes por semana e tomava muitos analgésicos. Depois da aplicação, as dores aparecem com bem menos frequência — conta a jovem.
Na urologia
Outra área da medicina que utiliza a toxina botulínica é a urologia, especialmente no tratamento da chamada bexiga hiperativa, quando o paciente sente uma vontade urgente e desconfortável de urinar, ou quando ele precisa excessivamente ir ao banheiro no decorrer do dia. A aplicação da toxina deve ser feita diretamente no músculo da bexiga, por meio de uma endoscopia.
— Nos casos em que a medicação oral e outros tratamentos não apresentam resultados, o uso de botox pode ser uma boa alternativa para evitar as contrações involuntárias do músculo, que causam o problema —explica o urologista do Mãe de Deus Center e do Hospital Santa Casa de Porto Alegre, Márcio Averbeck.
O que é a toxina botulínica
A toxina botulínica é um composto altamente venenoso, formado por um complexo de proteínas e produzido pela bactéria Clostridium botulinum. A bactéria produz sete tipos de toxina, nomeadas pelas letras A, B, C, D, E, F e G. A toxina A é a mais potente e a única comercializada no Brasil. Sua principal aplicação é intramuscular e seu efeito é naturalmente revertido pelo corpo em aproximadamente quatro meses.
Nem tudo é botox
Apesar de o nome botox ser conhecido como um sinônimo para a toxina botulínica, há importantes diferenças entre as diversas marcas do produto disponíveis no mercado. Por se tratar de um medicamento biológico, ela tem características específicas e diferentes indicações, efeitos e dosagens. Nem todas as marcas são autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para realizar todos os procedimentos com o medicamento.
Criada pelo Governo do Estado de São Paulo, pelo decreto 52.973, de 2008, regulamentada pelo decreto 55.739, de 2010 e alterada pelo decreto 58.050, de 2012, a Rede de Reabilitação Lucy Montoro tem como objetivo proporcionar o melhor e mais avançado tratamento de reabilitação para pacientes com deficiências físicas incapacitantes, motoras e sensório-motoras.
A Rede realiza programas de reabilitação específicos, de acordo com as características de cada paciente. Os tratamentos são realizados por equipes multidisciplinares, composta por profissionais especializados em reabilitação, entre médicos fisiatras, enfermeiras, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, educadores físicos, técnicos de órteses e próteses e fonoaudiólogos.
Atualmente, a Rede de Reabilitação Lucy Montoro conta com 17 unidades em funcionamento em todo o Estado e realiza mais de 100 mil atendimentos por mês. Estão em funcionamento as unidades Clínicas, Lapa, Morumbi, Vila Mariana e Umarizal, em São Paulo, Campinas, Fernandópolis, Jaú, Marília, Mogi Mirim, Pariquera-Açú, Santos, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos.
Desde 2009, a Rede conta com a Unidade Móvel. Com o objetivo de atender as demandas mais urgentes de fornecimento de órteses, próteses, cadeiras de rodas e meios auxiliares de locomoção em todo o Estado, atendeu mais de 2.000 pacientes e forneceu mais de 4.000 equipamentos.
Trata-se de um caminhão 100% adaptado de 15m de comprimento x 2,60m de largura, pesa 20 toneladas. Além de elevador hidráulico para atender cadeirantes ou pessoas em maca, a Unidade dispõe de banheiro adaptado, um consultório médico, sala de espera e oficina de órteses e próteses, composta por salas de prova, de máquinas e de gesso.
Profissionais da área da saúde realizam atendimento multiprofissional: médicos fisiatras, técnicos de órtese e prótese, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e enfermeiros.
Para ser atendido pela Rede de Reabilitação Lucy Montoro é necessário que o paciente receba do médico da rede pública de saúde o encaminhamento para a reabilitação e entre em contato com o Departamento Regional da Saúde para agendamento da triagem.
No dia 31 de outubro, sábado, a Rede de Reabilitação Lucy Montoro promoverá um mutirão com acadêmicos da área da Saúde para orientar a população sobre o Acidente Vascular Cerebral, mais conhecido como AVC.
Os estudantes vão alertar a população quanto aos sinais de alerta para o rápido socorro de um AVC, abordar os fatores de risco (hipertensão arterial, diabetes, doenças do coração, obesidade, fumo e álcool), além de orientar quanto à importância da reabilitação. Também será distribuído material educativo. As atividades acontecerão nas Estações Sé, República e Barra Funda do Metrô, das 8h às 12h.
O Multirão é uma realização da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, do Governo do Estado de São Paulo e da Liga de Neurologistas da Santa Casa de São Paulo, com o apoio do Metrô, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, da Academia Brasileira de Neurologia e da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação – ABMFR.
Serviço:
Mutirão do AVC
Data: 31/10/2015 (sábado)
Horário: 8h às 12h
Local: Estações Sé, República e Barra Funda do Metrô